
sábado, 18 de abril de 2009
Pequeno prêmio Nobel
Em 1956, em homenagem a Andersen, o Rei Frederik IX da Dinamarca instituiu uma premiação bienal destinada a autores de livros infantis.
Este projeto tomou proporções mundiais e se transformou no Prêmio Internacional de Livros para Jovens (International Board of Books for Young People – IBBY), considerado o mais importante em sua área - um verdadeiro 'pequeno prêmio Nobel'.
Este projeto tomou proporções mundiais e se transformou no Prêmio Internacional de Livros para Jovens (International Board of Books for Young People – IBBY), considerado o mais importante em sua área - um verdadeiro 'pequeno prêmio Nobel'.
Biografia
Hans Christian Andersen (Odense, dois de Abril de 1805 - Copenhague, quatro de Agosto de 1875) foi um poeta e escritor dinamarquês de histórias infantis. O pai era sapateiro, o que levou Andersen a ter dificuldades para se educar, mas os seus ensaios poéticos e o conto "Criança Moribunda" garantiram-lhe um lugar no Instituto de Copenhague. Escreveu peças de teatro, canções patrióticas, contos, histórias, e principalmente, contos de fadas, pelos quais é mundialmente conhecido.
Entre os contos de Andersen, destacam-se: "O Abeto", "O Patinho Feio", "A Caixinha de Surpresas", "Os Sapatinhos Vermelhos", "O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio", "O Soldadinho de Chumbo", "A Pequena Sereia", "A Roupa Nova do Rei". "A Princesa e a Ervilha" dentre outros.
Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de imagens sem imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyrog Historier, Ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 a 1872), onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.
Importância atual
Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de Abril, é hoje Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do gênero tem o seu nome.
Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil.
Foi feito um filme no qual foi romanceada a história de Hans, mesclando trechos de seus contos com a sua vida, cujo título no Brasil foi " A vida num conto de fadas" (no original em inglês: "Hans Christian Andersen: My life as a Fairy Tale").
Entre os contos de Andersen, destacam-se: "O Abeto", "O Patinho Feio", "A Caixinha de Surpresas", "Os Sapatinhos Vermelhos", "O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio", "O Soldadinho de Chumbo", "A Pequena Sereia", "A Roupa Nova do Rei". "A Princesa e a Ervilha" dentre outros.
Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de imagens sem imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyrog Historier, Ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 a 1872), onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.
Importância atual
Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de Abril, é hoje Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do gênero tem o seu nome.
Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil.
Foi feito um filme no qual foi romanceada a história de Hans, mesclando trechos de seus contos com a sua vida, cujo título no Brasil foi " A vida num conto de fadas" (no original em inglês: "Hans Christian Andersen: My life as a Fairy Tale").
Obras
O isqueiro mágico
Nicolau grande e Nicolau pequeno
A princesa e o grão de ervilha
As flores da pequena Ida
Mindinha
O menino mau
O companheiro de jornada
A pequena sereia
Os novos trajes do imperador
As galochas da fortuna
A margaridinha
O soldadinho de chumbo
Os cisnes selvagens
O jardim do paraíso
As cegonhas
Ole Lukoeje (Olavo fecha-olho)
O guardador de porcos
O anjo
O rouxinol
Os namorados
O patinho feio
O pinheirinho
A rainha da neve
Mamãe sabigueiro
A agulha de cerzir
O sino
A colina dos elfos
Os sapatos vermelhos
Os saltadores
A pastora e o limpador de chaminés
Holger Danske
A menina dos fósforos
A sombra
A casa velha
Uma família feliz
História da mãe
O colarinho
Uma história
Só a pura verdade
Mágoas do coração
Cada coisa em seu lugar
Dentro de milênios
Cinco grãos de uma só vagem
Ela não valia nada
João-pato
Histórias que o vento contou
O que o velho fizer está bem feito
O boneco de neve
Nicolau grande e Nicolau pequeno
A princesa e o grão de ervilha
As flores da pequena Ida
Mindinha
O menino mau
O companheiro de jornada
A pequena sereia
Os novos trajes do imperador
As galochas da fortuna
A margaridinha
O soldadinho de chumbo
Os cisnes selvagens
O jardim do paraíso
As cegonhas
Ole Lukoeje (Olavo fecha-olho)
O guardador de porcos
O anjo
O rouxinol
Os namorados
O patinho feio
O pinheirinho
A rainha da neve
Mamãe sabigueiro
A agulha de cerzir
O sino
A colina dos elfos
Os sapatos vermelhos
Os saltadores
A pastora e o limpador de chaminés
Holger Danske
A menina dos fósforos
A sombra
A casa velha
Uma família feliz
História da mãe
O colarinho
Uma história
Só a pura verdade
Mágoas do coração
Cada coisa em seu lugar
Dentro de milênios
Cinco grãos de uma só vagem
Ela não valia nada
João-pato
Histórias que o vento contou
O que o velho fizer está bem feito
O boneco de neve
O Patinho Feio
Era uma vez ...
Uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
- Meu Deus, que patinho tão feio!
Quando a mãe pata nadava com os filhos, todos os animais da quinta olhavam para eles:
- Que pato tão grande e tão feio!
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!
Afastou-se tanto que deu por si na outra margem. De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em voo. O cão dos caçadores persegui-o furioso.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir, não deixava de andar. Finalmente o Inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de pena.
- Onde é que irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!
E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que pensava: "Desde que este patucho está aqui, ninguém me liga".
Voltou a Primavera. A velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião.
- Vai-te embora! Não serves para nada!
A nadar chegou a um lago em que passeavam dois belos cisnes que olhavam para ele. O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se reflectido na água, viu, nada mais nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio.
Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!
Uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:
- Meu Deus, que patinho tão feio!
Quando a mãe pata nadava com os filhos, todos os animais da quinta olhavam para eles:
- Que pato tão grande e tão feio!
Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:
- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós!
Afastou-se tanto que deu por si na outra margem. De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em voo. O cão dos caçadores persegui-o furioso.
Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir, não deixava de andar. Finalmente o Inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de pena.
- Onde é que irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.
- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!
E levou-o para casa.
Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que pensava: "Desde que este patucho está aqui, ninguém me liga".
Voltou a Primavera. A velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.
O gato então aproveitou a ocasião.
- Vai-te embora! Não serves para nada!
A nadar chegou a um lago em que passeavam dois belos cisnes que olhavam para ele. O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se reflectido na água, viu, nada mais nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio.
Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu atrás deles.
Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:
- Que cisnes tão lindos!
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