terça-feira, 21 de abril de 2009
OBRAS DE HANS CHISTIAN
Hans escreveu entre contos e histórias, um total de 156 títulos que fugia do popular para um estilo bem pessoal e único. Ele inspirou-se nas próprias vivencias, ou seja, as fontes de inspiração era a bagagem adquirida ao longo de sua vida, desde folclore nórdico, às narrativas D’as Mil e Uma Noites e da Bíblia, passando por Anacreonte e Bacaccio,Hoffman,Heine,Chamisso e Walter Scott,estando entre os dois mundos:o velho e novo . Sentiu-se também atraído por alguns episódios históricos do passado da Dinamarca bem como pela novidade e pelo progresso cientifico ,mas, sua vida e a dos que o cercavam foi sua maior fonte inspirador. Por ser cristão, encarava a morte como iluminação, libertação e continuidade da vida, e DEUS como um bom pai.
Cito algumas obras que representam sua realidade; “A Rapariguinha dos Fósforos” (1845) provavelmente retrata a infância miserável de sua mãe;
“(Dança Dança, Minha Bonequinha” (1871) refere a tia, Ameliazinha pois entre outros aspectos só ela e suas bonecas entendiam uma melodia composta por ele.
O PATINHO FEIO
Conto (gênero narrativo) mais famoso de Andersen no Brasil com uma estrutura simples, girando em torno de um conflito central: problemas do Patinho Feio. Funde-se aqui a realidade com o maravilhoso, onde o elemento mágico está em tudo de forma natural.
Hans Christian Andersen era um menino pobre, narigudo, desajeitado e alto demais para sua idade. Quando adulto, provavelmente pensando em sua própria vida, Andersen escreveu a história de um patinho feio que atravessa tristemente a lagoa até descobrir que é um lindo cisne.
A utilização de animais como personagens deste conto cria uma aproximação com as fábulas. Há de maneira quase que explicita uma moral da história - as aparências enganam. Os animais pensam, falam e passam por problemas como se fossem humanos. Em nenhum momento se questionam essas capacidades atribuídas aos animais, integrando o elemento mágico naturalmente.
A trama toda envolve sobretudo uma situação real vivida por toda a criança: ser diferente. Para a Psicanálise, o fato de a criança viver este dilema através do mundo maravilhoso favorece a resolução dessa situação real de maneira inconsciente, via fantasia.
Merece destaque o fato de o herói da história estar um pouco fora dos padrões inicialmente, não é belo. Porém a metamorfose pela qual passa o dito Patinho Feio, mostra a transformação pela qual as pessoas passam. A mudança do ex-Patinho Feio para o novo Cisne Lindo acena com o famoso final feliz e a esperança de que tudo acaba dando certo, mas para isso muito sofrimento foi necessário.
A presença de um herói que passa, resignado, por provações que a vida lhe impõe é uma influência da filosofia cristã do autor. Percebe-se também características românticas por tocar em pontos como os ideais de fraternidade e generosidade humanas.
A narração dos problemas de adaptação e aceitação, enfrentados pelo personagem principal da história, aparece como pano de fundo para mostrar a valorização do indivíduo por suas qualidades intrínsecas e não por seus privilégios e atributos exteriores.
Há traduções/adaptações brasileiras, desse conto, a saber: de Arnaldo de Oliveira Barreto (1915), de Monteiro Lobato (1934), de Guttorm Hanssen (1978), de Mary França (1990), de Tabajara Ruas (1994) e Heloisa Jahn (1995). A partir daí, pode-se criar um "Patinho Feio brasileiro" mantendo uma ligação temática com o texto de Andersen.
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Para citar este artigo copie as linhas abaixo:CRISTIANE MADANÊLO DE OLIVEIRA. "O PATINHO FEIO" [online]Disponível na internet via WWW URL: http://www.graudez.com.br/litinf/historias/pfeio.htmCapturado em 9/4/2009
Dinamarca

sua culinaria é muito rica e saborosa, por se tratar de uma ilha ,sua tradição é a agrícola. caracterizado por um clima frio e rigoroso.
Entre os séc.XVIII e X os dinamarqueses eram reconhecidos como viquigues.
No início do séc. XI Canuto O grande unificou Dinamarca ,Inglaterra e Noruega por quase 30 anos. Mas tarde Dinamarca após muitas guerras,só conseguil se libertar da Alemanhã após a II guerra mundial quando consegue se tornar membro da ONU e da OTAN.
Todas estas guerras, serveria de expiração para os grandes escritores e filósofos da época. Entre eles O Escritor, Hans Christian Andersen.
Nascido em Odense em 2 de Abril de 1805 e morreu em Copenhague, 1875.
Hans Christian Andersen, nasceu em uma família desestrutura. Sua mãe tinha uma filha de um outro casamento e casou-se com o pai de Hans Christian grávida do mesmo, ela era bem mais velha que seu pai, o pai de Hans Christian era um homem amargurado, devido o desgosto de não se aperfeiçoar como escritor, se considerava um bom escritor, mas nunca teve oportunidade de estudar.
Filho de um sapateiro, ganhou seu primeiro par de botas vermelho após uma decepção do seu pai.(Ele tinha feito para um concurso para o rei, como não foi escolhido deu para o filho). Com a morte de seu pai e muitos conflitos com a mãe decediu fujir de casa.
Aos 14 anos de idade foi para a cidade de Copenhague onde foi apadrinhado por um nobre diretor de cinema.
Estes foram anos difíceis para Hans Christian .
O seu avô tinha morrido louco, ele tinha medo de ficar demente como ele.
Ele tinha medo que sua irmã prostituta o procurasse, e isto realmente aconteceu.
Todas as vezes que recordava da sua miserável infância, se colocava a chorar.
Em 1819 com apenas catorze anos e poucas bagagens, parte para Copenhaga.
O seu imenso desejo de se tornar famoso, fá-lo passar fome, se submeter ao ridículo e ocupar-se de quaisquer trabalho só para ficar no teatro, pois seu desejo era ser um grande ator.
Este desejo lhe nasceu após ter assistido uma peça de Holberg, com seu pai. Os dois começaram a escrever juntos, mas seu pai veio a falecer em 1816. Jonas Collin, menbro da comissão de teatro o ajudou a entra no teatro e por 5 anos passou a ser submetido a tirania do diretor de teatro Simon Meisling, onde ficou até 1828, então com 23 anos.
Surgil algumas tentativas literárias, como Viagem até o pé do canal de Holmen, A Ponta Leste de Amager,de 1829.
Em uma viagem a Jutlãndia e á Fiónia, ele conheceu um amigo Riborg Voigt e se apaixonou por sua irmã. Ele alimentou esperanças durante 12 anos e quando encontrou a moça novamente ; ela estava casada e com 2 filhos, esta decepção o fez Viajar para fora do pais segundo ele “Viajar é Viver”. Esta viajem serviria para esquecer também de outras desilusões amorosas entre elas a cantora Sueca Jenny Lind.
Onde visitou a Alemanha e mais trinta viagens entre elas; Roma, Bélgica e Portugal que da origem ao relato; Uma Visita a Portugal.
Em 1835 Andersen completa na Dinamarca o Romance iniciado em Roma; O Improvisador, que o consagrou como escritor de importância Européia.
O Patinho feio foi sua alto biografia. pois se considerava muito feio e solitario. No dia de sua morte segurava a carta que recebera do seu amor não correspondido, proximo ao peito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortificações_viquingues_em_anel http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u692.jhtm http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/documentos/ot_andersen_mundo_a.pdf
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.chorodas3.com.br/uploaded_images/polegarzinha-778807.bmp&imgrefurl=http://www.chorodas3.com.br/2009/04/dia-internacional-do-livro-infantil.html&usg=__YVXALg4si8R0GiSEcJcPK4dAqjM=&h=500&w=391&sz=33&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=8_lYXMMzuY3QGM:&tbnh=130&tbnw=102&prev=/images%3Fq%3Dromance%2B%2522o%2Bimprovisador%2522%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26um%3D1http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinamarca
Dinamarca é um pais muito antigo data descobertas arqueológicas de 130 000 a.C. a 110.000 a.C. sua culinária é muito rica e saborosa, por se tratar de uma ilha ,sua tradição é a agrícola. caracterizado por um clima frio e rigoroso. Entre os séc.XVIII e X os dinamarqueses eram reconhecidos como viquigues. No início do séc. XI Canuto O grande unificou Dinamarca ,Inglaterra e Noruega por quase 30 anos. Mas tarde Dinamarca após muitas guerras,só consegue se libertar da Alemanha após a II guerra mundial quando consegue se tornar membro da ONU e da OTAN. Todas estas guerras, servira de expiração para os grandes escritores e filósofos da época. Entre eles O Escritor, Hans Christian Andersen. Nascido em Odense em 2 de Abril de 1805 e morreu em Copenhague, 1875. Hans Christian Andersen, nasceu em uma família desestrutura. Sua mãe tinha uma filha de um outro casamento e casou-se com o pai de Hans Christian grávida do mesmo, ela era bem mais velha que seu pai, o pai de Hans Christian era um homem amargurado, devido o desgosto de não se aperfeiçoar como escritor, se considerava um bom escritor, mas nunca teve oportunidade de estudar.
Filho de um sapateiro, ganhou seu primeiro par de botas vermelho após uma decepção do seu pai.(Ele tinha feito para um concurso para o rei, como não foi escolhido deu para o filho). Com a morte de seu pai e muitos conflitos com a mãe decide fugi de casa. Aos 14 anos de idade foi para a cidade de Copenhague onde foi apadrinhado por um nobre diretor de cinema. Estes foram anos difíceis para Hans Christian . O seu avô tinha morrido louco, ele tinha medo de ficar demente como ele. Ele tinha medo que sua irmã prostituta o procurasse, e isto realmente aconteceu. Todas as vezes que recordava da sua miserável infância, se colocava a chorar. Em 1819 com apenas catorze anos e poucas bagagens, parte para Copenhaga. O seu imenso desejo de se tornar famoso o fez passar fome, se submeter ao ridículo e ocupar-se de qualquer trabalho só para ficar no teatro, pois seu desejo era ser um grande ator. Este desejo lhe nasceu após ter assistido uma peça de Holberg, com seu pai. Os dois começaram a escrever juntos, mas seu pai veio a falecer em 1816. Jonas Collin, membro da comissão de teatro o ajudou a entra no teatro e por 5 anos passou a ser submetido a tirania do diretor de teatro Simon Meisling, onde ficou até 1828, então com 23 anos. Surgil algumas tentativas literárias, como Viagem até o pé do canal de Holmen, A Ponta Leste de Amager,de 1829. Em uma viagem a Jutlãndia e á Fiónia, ele conheceu um amigo Riborg Voigt e se apaixonou por sua irmã. Ele alimentou esperanças durante 12 anos e quando encontrou a moça novamente ; ela estava casada e com 2 filhos, esta decepção o fez Viajar para fora do pais segundo ele “Viajar é Viver”. Esta viaje serviria para esquecer também de outras desilusões amorosas entre elas a cantora Sueca Jenny Lind. Onde visitou a Alemanha e mais trinta viagens entre elas; Roma, Bélgica e Portugal que da origem ao relato; Uma Visita a Portugal. Em 1835 Andersen completa na Dinamarca o Romance iniciado em Roma; O Improvisador, que o consagrou como escritor de importância Européia.
O Patinho feio foi sua alto biografia. pois se considerava muito feio e solitário. No dia de sua morte segurava a carta que recebera do seu amor não correspondido, próximo ao peito.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fortificações_viquingues_em_anel http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u692.jhtm http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/documentos/ot_andersen_mundo_a.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hans_Christian_Andersen http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.chorodas3.com.br/uploaded_images/polegarzinha-778807.bmp&imgrefurl=http://www.chorodas3.com.br/2009/04/dia-internacional-do-livro-infantil.html&usg=__YVXALg4si8R0GiSEcJcPK4dAqjM=&h=500&w=391&sz=33&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=8_lYXMMzuY3QGM:&tbnh=130&tbnw=102&prev=/images%3Fq%3Dromance%2B%2522o%2Bimprovisador%2522%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26um%3D1http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinamarca
domingo, 19 de abril de 2009
ANÁLISE CRÍTICA
Na história "O patinho feio" pode-se perceber um retrospecto dos diferentes momentos históricos do preconceito em relação à pessoa com deficiência. O patinho por ter nascido diferente do resto da ninhada, é excluído, pois está fora da categorização esperada, não possuindo os atributos comuns e naturais dos membros de sua categoria e, por este motivo, é rejeitado e abandonado.
Continuando a história, aparecem atitudes de caridade e assistencialismo em relação ao Patinho Feio, quando ele é recolhido e alimentado por compaixão, atitudes típicas da Idade Média, época em que não havia o intuito de integração do deficiente, mas apenas de propiciar cuidados e assistência por benevolência, sendo o diferente visto como vítima, digno de piedade.
Para dar um final feliz à história, o patinho feio "se descobre" um cisne e encontra sua verdadeira família, o que deixa claro que a única possibilidade encontrada para um final feliz não foi a aceitação e inserção do diferente, mas sim a normalização. Só como cisne e pertencente a uma outra categoria pôde ser aceito.
Sabe-se que à sociedade dita suas normas e o preço que a pessoa portadora de deficiência paga nesse mundo chamado "moderno", é o de normalizar-se. Ou seja, aproximar-se do pré-estabelecido, do normal, da perfeição, do saudável, do conhecido. Só é possível à integração quando as diferenças são neutralizadas ao máximo, e o indivíduo se aproxima do usual, das normas aceitas pela sociedade.
A história de O Corcunda de Notre Dame traz uma amostra fidedigna de toda repulsa, preconceito e estigmatização em relação ao deficiente físico. Quasímodo (o Corcunda), por apresentar uma deformidade física não se enquadra nos padrões considerados comuns e normais para o grupo, é estigmatizado, não sendo considerado uma pessoa comum, sendo visto com menos valia e digno de pena.
Historicamente, o estigma em relação à deformidade física aparece em citações na Bíblia, em Platão, Aristóteles e outros. Em decorrência dele, vê-se as atitudes de preconceito a partir das significações afetivas, emocionais, intelectuais e sociais que o grupo atribui à determinada deficiência. Na história em questão, estas atitudes são traduzi das pelo abandono e segregação. Vê-se ainda na história atitudes de ridicularização da pessoa com deficiência, quando Quasimodo é colocado como bobo da corte, sendo exposto e humilhado.
Nesta história, a deformação e a desfiguração do personagem não permitiram um final feliz e só com a morte do Corcunda foi possível um final dentro das normas aceitáveis, sendo transformado então em mito.
Assim, contar histórias a uma criança tem que se tornar uma atividade bastante corriqueira, nas mais diversas culturas do mundo e em várias situações tanto no âmbito familiar como no escolar. Pois a cada dia essa prática vem se reproduzindo através dos tempos de maneira quase intuitiva, contudo, alguns estudos já demonstraram o importante papel que os contos de fadas desempenham nos processos de aquisição e desenvolvimento da linguagem humana.
Esta analise foi extraída do resumo apresentado por Érica do Nascimento Azevedo, que trás como título A importância dos Contos de Fadas na Alfabetização. Neste resumo além de abordar outros assuntos ela faz uma análise critica desses dois contos.
http://www.webartigos.com/articles/14234/1/a-importancia-dos-contos-de-fadas-na-alfabetizacao/pagina1.html
sábado, 18 de abril de 2009
Pequeno prêmio Nobel
Este projeto tomou proporções mundiais e se transformou no Prêmio Internacional de Livros para Jovens (International Board of Books for Young People – IBBY), considerado o mais importante em sua área - um verdadeiro 'pequeno prêmio Nobel'.
Biografia
Entre os contos de Andersen, destacam-se: "O Abeto", "O Patinho Feio", "A Caixinha de Surpresas", "Os Sapatinhos Vermelhos", "O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio", "O Soldadinho de Chumbo", "A Pequena Sereia", "A Roupa Nova do Rei". "A Princesa e a Ervilha" dentre outros.
Publicou ainda: O Improvisador (1835), Nada como um menestrel (1837), Livro de imagens sem imagens (1840), O romance da minha vida (autobiografia em dois volumes, publicada inicialmente na Alemanha em 1847), mas a sua maior obra foram os contos de fadas (Eventyrog Historier, Ou Histórias e Aventuras) que publicou de 1835 a 1872), onde o humor nórdico se alia a uma bonomia sorridente, e onde usa simultaneamente a base constituída por contos populares e uma ironia dirigida aos contemporâneos.
Importância atual
Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de Abril, é hoje Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do gênero tem o seu nome.
Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil.
Foi feito um filme no qual foi romanceada a história de Hans, mesclando trechos de seus contos com a sua vida, cujo título no Brasil foi " A vida num conto de fadas" (no original em inglês: "Hans Christian Andersen: My life as a Fairy Tale").